Zico: O Craque Subestimado
- retrogamesports
- 26 de mar.
- 3 min de leitura

Se fosse argentino, talvez o mundo o chamasse de “Deus”. Se fosse europeu, teria estátua na frente de todo estádio onde jogasse. Mas por ser brasileiro e não ter vencido uma Copa do Mundo, Zico, o maior ídolo do Flamengo e um dos jogadores mais técnicos que o Brasil já viu, por vezes é injustamente subestimado.
A verdade é que o camisa 10 da Gávea foi mais do que ídolo: foi símbolo de uma era mágica, que uniu talento, raça e títulos inesquecíveis. E sua história merece ser lembrada em cada detalhe.
👶 Das ruas do Quintino ao topo do mundo
Nascido em 1953, no subúrbio carioca de Quintino, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, cresceu cercado de futebol e paixão pelo Flamengo. Era franzino, baixinho e desacreditado por muitos. Mas seu talento era tamanho que, ainda na adolescência, já encantava na base do clube.
Subiu ao time principal no início dos anos 70 e rapidamente virou protagonista — com visão de jogo, passes milimétricos, dribles curtos e uma das melhores cobranças de falta da história do futebol.
🏆 O Flamengo antes e depois de Zico
Antes de Zico, o Flamengo era um clube popular, mas sem grandes conquistas nacionais ou internacionais. Com Zico, veio a virada de chave.
Entre 1971 e 1983, o Galinho liderou a equipe em uma sequência histórica de títulos e formações lendárias, ao lado de craques como Júnior, Leandro, Adílio, Andrade e Nunes.
🏅 Os títulos de Zico com o Flamengo
🏆 Campeonato Carioca: 1972, 1974, 1978, 1979 (duas vezes), 1981 e 1986
🏆 Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983, 1987*
🏆 Libertadores da América: 1981
🏆 Mundial Interclubes: 1981
Em 1981, no auge, o Flamengo atropelou o Cobreloa na final da Libertadores e depois deu um show contra o Liverpool no Mundial, vencendo por 3 a 0 no Japão. Zico foi maestro absoluto — com assistência, inteligência e controle do jogo como poucos viram até hoje.
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🌎 A ida à Europa e o retorno à Gávea
Zico deixou o Brasil em 1983 para jogar na Udinese, na Itália. Apesar de ter sido idolatrado pela torcida, teve passagem marcada por lesões e um time mediano. Voltou ao Flamengo em 1985 e, mesmo com dores no joelho, ainda foi decisivo, comandando a equipe na conquista do Carioca de 1986.
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🇧🇷 E a Seleção Brasileira?
Zico foi 3 vezes à Copa do Mundo: 1978, 1982 e 1986. Em 1982, jogou talvez no melhor time que não foi campeão, ao lado de Sócrates, Falcão e Cerezo. Apesar da eliminação para a Itália, Zico brilhou e foi um dos artilheiros da competição.
Mas a ausência de um título mundial com a Seleção serviu de munição para críticos — que até hoje tentam diminuir sua carreira por causa disso. Uma injustiça, já que Pelé, Maradona, Messi e tantos outros também não venceram sozinhos.
⚽ Zico em números
🎯 731 jogos pelo Flamengo
⚽ 508 gols com a camisa rubro-negra (maior artilheiro da história do clube)
🧤 101 gols de falta na carreira
🏅 Eleito 2x melhor jogador da América
💯 Goleador, assistente, armador, líder
Zico é um dos maiores artilheiros entre meio-campistas da história do futebol mundial.
🤔 Por que ele é subestimado?
Porque o Brasil, por vezes, resumiu o futebol à Copa do Mundo. E porque Zico, mesmo sendo um gênio em campo, era discreto fora dele. Nunca fez marketing, nunca se promoveu — só jogava bola e encantava.
Mas para quem viu, viveu e entende de bola, Zico foi tão importante para o Flamengo quanto Pelé foi para o Santos. E talvez até mais decisivo para a transformação da identidade rubro-negra.
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🔥 Zico não precisa de Copa do Mundo.Ele é, por si só, um capítulo sagrado da história do futebol.
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